Nova Zelândia divulga nova medida para restringir cigarros eletrônicos

A Nova Zelândia revelou novas medidas para ajudar a restringir o vaping entre os jovens.

As medidas vão desde limites de vendas perto de escolas até a proibição de algumas unidades descartáveis, pois estende campanhas agressivas antitabagismo.

Embora a Nova Zelândia tenha uma das taxas mais baixas de tabagismo adulto entre as 38 nações da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ela proibiu as gerações futuras de fumar em um esforço para se livrar do fumo até 2025.

Em 2022, o governo da Nova Zelândia proibiu a venda de tabaco para qualquer pessoa nascida a partir de 1º de janeiro de 2009.

A proibição permanecerá em vigor por toda a vida de uma pessoa.

A ministra da Saúde da Nova Zelândia, Ayesha Verrall, disse que as mudanças serão implementadas gradualmente ao longo de seis meses a partir de agosto.

“Estamos criando um futuro em que os produtos de tabaco não são mais viciantes, atraentes ou prontamente disponíveis, e o mesmo deve ser aplicado ao vaping”, disse o Dr. Verrall.

Em maio, a Austrália proibiu o vaping para uso recreativo e os vapes só serão vendidos em farmácias em embalagens “semelhantes a produtos farmacêuticos”.

A partir de agosto, todos os vapes vendidos na Nova Zelândia precisarão ter baterias removíveis ou substituíveis, reduzindo o fornecimento de vapes descartáveis, preferidos pelos jovens, disse o Dr. Verrall.

“Também queremos vapes o mais longe possível das mentes e do alcance de crianças e jovens”, disse ela.

Novas lojas estarão a pelo menos 300 metros de escolas e marae, ou espaços de reunião para

comunidades MÄori.

Vapes na Nova Zelândia exigirão mecanismos de segurança para crianças, com nomes atraentes, como "algodão-doce", proibidos, enquanto embalagens simples foram consideradas.

“É mais uma maneira de impedir que as empresas de vape desenvolvam marcas específicas voltadas para os jovens”, disse o Dr. Verrall.